Na pintura vemos um pouco a parte, Jose e Zacharias. O protagonismo é das mulheres: Maria e Isabel |
Na Festa da Visitação de Nossa Senhora meu coração se enche de alegria por ser católico. Posso chamar Maria de Mãe sem medo nenhum! O meu Jesus não é órfão, ele tem uma mãe que eu venero, amo e considero minha intercessora e minha advogada: Maria!
Os dois primeiros capítulos do evangelho de Lucas, dos quais a liturgia se vale de um trecho para a Festa da Visitação que celebramos hoje, poderiam se chamar os capítulos da alegria. A vinda de Jesus ao mundo é permeada de alegria. A primeiríssima intercessão de Maria, que traz no seu ventre Jesus, é para Isabel. Com sua visita, Isabel, que espera um filho já em idade avançada, se tranqüiliza e sabe que tudo correrá bem. Maria é TEÓFORA, aquela que leva Deus para a sua prima anciã. Isabel representa Israel a espera do Messias. Maria tem pressa de levar a Isabel a boa noticia: Deus cumpriu a promessa, o Messias já repousa em seu ventre! Que alegria!
Maria quase nunca fala em todo o evangelho. Mas aqui no ‘Magnificat’ ela faz quase um desabafo. E para a nossa alegria nos faz ver como ela vê Deus. Ao Deus de Maria agrada a humildade; ele se move em direção ao coração humilde. O Deus de Maria age! trabalha! faz! Se move SEMPRE a nosso favor. O Deus de Maria é misericordioso, misericórdia que alcança aqueles que o respeitam. O Deus de Maria se preocupa com os pobres e se entristece com os ricos que não sabem partilhar. Enfim, o Deus de Maria é fiel, pois cumpre a promessa feita.
Maria descobre um Deus que se importa. Não é um Deus indiferente, inalcançável em um distante céu, muito pelo contrário, é um Deus que conhece as necessidades do ser humano e faz de tudo para ajudá-lo. E Maria? Vai até Isabel e leva consigo o Espírito Santo (ao ouvir a saudação de Maria Isabel fica cheia do Espírito Santo); Maria leva a alegria (João pula de alegria no ventre de Isabel); e leva também a fé ( bem aventurada aquela que acreditou).
E agora, nós. Quem iremos visitar hoje, levando um pouco de alegria, fé e esperança? Fica o desafio...
pe. Gil
Daí a importância do tema da catequese anterior, ou seja, aquela em que se “demonstrou” a natureza “religiosa” do ser humano.