Na Audiência Geral de hoje o Papa Bento XVI prosseguiu com o tema da Oração, iniciado na passada Quarta Feira. Na reflexão catequética desta manhã em Roma, a Oração foi identificada como espaço privilegiado de Gratuidade, aquele onde melhor... e mais profundamente se vive a tensão para o Invisível, para o Inexpectável, para o Inefável. Daí que a Oração seja o que o Papa hoje claramente disse ela ser: um desafio a realizar, uma graça a pedir, um dom por parte d’Aquele a quem nos orientamos.
Evidentemente, o Papa não tem ilusões e por isso diz claramente que o grande problema do nosso tempo e do nosso mundo tem a ver com um remanescente, se não mesmo crescente, indiferentismo em relação ao problema de Deus. Mas o Santo Padre reconhece também o que, felizmente, nos é possível também ver: uma progressiva redescoberta do sentido religioso da vida e, consequentemente, uma renovada valorização da importância e do significado de Deus para a vida humana concreta.
Daí a importância do tema da catequese anterior, ou seja, aquela em que se “demonstrou” a natureza “religiosa” do ser humano.
Daí a importância do tema da catequese anterior, ou seja, aquela em que se “demonstrou” a natureza “religiosa” do ser humano.
Com efeito, disse o Papa, o ser humano leva consigo uma permanente sede de infinito, é portador de uma nostalgia de eternidade, de um desejo incessante de Beleza e de amor, de uma profunda necessidade de luz e de verdade. Por outras palavras, todos os caminhos autenticamente humanos apontam para uma mesma direcção: a do Absoluto, pelo que uma das constantes antropológicas mais importantes bem pode ser dita esta: todo o ser humano, no fundo, sabe que precisa de Deus e que para Deus se pode orientar.
(retirado de um texto do Prof. Joao Vila-Cha)
Nenhum comentário:
Postar um comentário